"Não amamos como queremos", quem o diz é a escritora Margarida Rebelo Pinto.
Amamos como podemos. Amamos como nos ensinaram a amar. Amamos
como nos amam e como fomos amados. E depois, não somos amados como queremos, nem
da forma que amamos, nem da forma como sonhámos que seríamos amados.
Para Margarida Rebelo Pinto “Mesmo assim, é bom saber que
quando há amor, desistir não é a opção”. O problema é quando afinal não há amor
e nós pensávamos que sim. O problema é quando amamos e não somos amados. O
problema é quando nos tiram o “tapete” e descobrimos que afinal éramos apenas uma distracção e não a opção. Aí desistir e seguir em frente é a opção.
Nisto do Amor, erra-se muito, desculpa-se muito… até ao
momento em que caem todas as máscaras e nos apercebemos verdadeiramente de quem
está ao nosso lado. E não é fácil. E leva tempo a esquecer, leva tempo a deixar
de doer, leva tempo até vermos o lado positivo, leva tempo até não haver mais
mágoa, leva tempo até que se sequem todas as lágrimas… Há-de levar tempo F, mas
vai passar. Amas(te) como podes, e foste “amado” como não podia, como não
estava certo. Mas de certo, o Amor não tem nada “porque, no fundo não amamos
como queremos”.
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