sábado, 13 de março de 2010

A necessidade de parar...

Não sei se convosco é assim, mas eu às vezes tenho uma imensa vontade de parar e deixar o barco abandonado ao sabor das marés. Deixar, quanto mais não seja, por (breves - que nunca consigo mais do que uns quantos...) instantes, de pensar, de programar, de (des)organizar, de correr de um lado para o outro, de me deixar ir nas rotinas habituais que, de tão rotineiras, já quase não as sinto passar por mim... Muitas são as vezes em que apetece deixar de ter preocupações, responsabilidades, afazeres, vontades. Não raras são as vezes em que me pareço demasiado cansada, de tudo.

Os últimos tempos têm sido duros, muito duros para uma "criança" de apenas vinte anos - tenho andado cansada, e muuuuiiiitttttooooo! Como a culpa tem que ser de alguém, vingo-me nas "obrigações" e implicações escolares que são, a cada dia que passa, mais intensas e exigentes - como é normal. Destas gostava de poder parar quando me apetece, quando me parece que não consigo mais... Mas não posso! A cena é tocar a bola para a frente e marcar muitos golos (tipo Benfica =D).

Fui parando e deixando em standby algumas coisas, uma delas, com muita pena minha, o Aprendisses... "Sozinho e abandonado". Diz-me um dedo irrequieto que para aqui tenho e, dizem, adivinha coisas, que não deixaram de cá vir nem desanimaram só porque vêm a porta do estabelecimento encostada (não Valter, não está fechado para balanço!! ;D). No entanto, devo-vos um grande e solene pedido de desculpas... Persistam e continuem a vir: só porque a figueira não dá frutos por um tempo, não significa que a tenhamos que cortar pela raiz...

E porque, tal como a mim me apeteciam umas férias e vocês talvez também precisem, delicie-mo-nos:




Ah que bem que se devia estar! =)

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