Aqui há uns anos, não sei se um, se dois, de quando em vez um Amigo costumava enviar-me umas crónicas que gostava imenso de ler. Pensei que fossem dele... Não eram! A autora de tamanhas parábolas era a escritora Laurinda Alves. Hoje descobri-as num recanto do meu computador... Numa altura em que muitas pedras estão a rolar e a cair no meu caminho (parece-me que se avista uma tempestade lá ao longe...), esta crónica sobre o Medo, não poderia vir mais a propósito:
Medo de Quê?
É “pelo sonho que vamos” mas é pelo medo que crescemos. Não o medo físico, do castigo dos pais ou de represália da autoridade, mas um medo mais profundo, enraizado e subtil.
O medo de não sermos capazes, o terror da solidão, o pânico de perder, o medo de sofrer, a insegurança do desconhecido, a incerteza do futuro ou o mistério da morte.
São estes e outros medos que, no dia a dia, se traduzem numa enorme amplitude de estados de alma. Há dias em que, sem razão aparente, acordamos e sentimo-nos donos do mundo, altos como nunca fomos, ombros direitos e vontade de crescer. Outros há, porem, em que basta abrir os olhos para nos sentirmos imediatamente pregados ao tecto. Presos numa teia de inseguranças, medos e pavores que não sabemos de onde vêm nem par onde nos levam.
Só os inconscientes é que não tem medo de nada, dizem. Ou, então, os que nada têm porque sabem que nada perdem. E há aqueles, como nós, que temem as mais variadas coisas pelas mais variadas razões.
Ladrões, fantasmas, solidão, rastejantes, mentira, falta de tempo para o essencial, doenças, maus políticos ou, em casos agudos, a própria vida, tudo é possível de meter medo. Tudo nos assusta e nos deixa inseguros. Uns mais, outros menos, naturalmente.
Lidar com os nossos medos é uma forma de nos conhecermos melhor. Enfrentá-los é crescer por dentro. Mesmo quando, por fora ninguém nota. É através do medo que vem a coragem e é pelos medos que tomamos consciência da nossa verdadeira dimensão do mundo.
P.S.: “Não temas, não tenhas medo” é a frase mais repetida na Bíblia, sabia? Está escrita 365 vezes, uma para cada dia.
Eu tenho medo: de não ser capaz, de ficar a ver navios e não seguir em frente, de não atingir objectivos, de me perder e não me encontrar, de parar e não conseguir recomeçar a andar. Tenho medo de não acordar a sorrir, de deixar de sorrir àqueles que se cruzam comigo, de deixar de sorrir para os que estão ao meu lado... De ir e já não voltar, de perder o colo da Mãe e do Pai, o ombro dos Amigos e o conforto da Família, o olhar e o andar. Tenho medo do futuro. Do amanhã que vai recomeçar às 8h, da frequência e dos verdadeiros e falsos... Tenho medo. E muito!
Também tens medo dos verdadeiros e falsos?? Brrr... Já não sei o que lhes fazer :(
É “pelo sonho que vamos” mas é pelo medo que crescemos. Não o medo físico, do castigo dos pais ou de represália da autoridade, mas um medo mais profundo, enraizado e subtil.
O medo de não sermos capazes, o terror da solidão, o pânico de perder, o medo de sofrer, a insegurança do desconhecido, a incerteza do futuro ou o mistério da morte.
São estes e outros medos que, no dia a dia, se traduzem numa enorme amplitude de estados de alma. Há dias em que, sem razão aparente, acordamos e sentimo-nos donos do mundo, altos como nunca fomos, ombros direitos e vontade de crescer. Outros há, porem, em que basta abrir os olhos para nos sentirmos imediatamente pregados ao tecto. Presos numa teia de inseguranças, medos e pavores que não sabemos de onde vêm nem par onde nos levam.
Só os inconscientes é que não tem medo de nada, dizem. Ou, então, os que nada têm porque sabem que nada perdem. E há aqueles, como nós, que temem as mais variadas coisas pelas mais variadas razões.
Ladrões, fantasmas, solidão, rastejantes, mentira, falta de tempo para o essencial, doenças, maus políticos ou, em casos agudos, a própria vida, tudo é possível de meter medo. Tudo nos assusta e nos deixa inseguros. Uns mais, outros menos, naturalmente.
Lidar com os nossos medos é uma forma de nos conhecermos melhor. Enfrentá-los é crescer por dentro. Mesmo quando, por fora ninguém nota. É através do medo que vem a coragem e é pelos medos que tomamos consciência da nossa verdadeira dimensão do mundo.
P.S.: “Não temas, não tenhas medo” é a frase mais repetida na Bíblia, sabia? Está escrita 365 vezes, uma para cada dia.
Eu tenho medo: de não ser capaz, de ficar a ver navios e não seguir em frente, de não atingir objectivos, de me perder e não me encontrar, de parar e não conseguir recomeçar a andar. Tenho medo de não acordar a sorrir, de deixar de sorrir àqueles que se cruzam comigo, de deixar de sorrir para os que estão ao meu lado... De ir e já não voltar, de perder o colo da Mãe e do Pai, o ombro dos Amigos e o conforto da Família, o olhar e o andar. Tenho medo do futuro. Do amanhã que vai recomeçar às 8h, da frequência e dos verdadeiros e falsos... Tenho medo. E muito!
Também tens medo dos verdadeiros e falsos?? Brrr... Já não sei o que lhes fazer :(
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